Três motivos para considerar ser um Engenheiro de Dados
A ficção científica alimenta nossa imaginação quanto ao futuro. Quando criança, gostava de imaginar como a tecnologia nos aproxima das incríveis máquinas que via nos quadrinhos, animações e filmes. Achava mágico perceber, além disso, como a vida imitava a arte e muitas invenções iam de encontro com o que a humanidade havia pensado no passado. Adorava Leonardo da Vinci, pois invenções que haviam saído do papel pelas mãos de outros foram idealizadas por ele muito tempo antes.
Atualmente, a tecnologia que mais me gera esse sentimento é a Inteligência Artificial. Imaginar como a máquina se aproxima do ser humano em capacidade de interação é algo curioso e espantoso. Sem entrar muito em questões conceituais, é inegável que a sustentação de toda e qualquer tecnologia que aponte para a IA tenha uma coisa em seus bastidores: DADOS! Se você quer entender um pouco a diferença entre Engenheiro de Dados, Cientista de Dados e Analista de Dados, sugiro a leitura desse texto.
Talvez o que me motivou não te brilhe os olhos, mas motivos não faltam para você olhar com interesse para a área de Dados, que cresce de maneira impressionante. De acordo com o Statista, “o mercado global de big data e business analytics (BDA) foi avaliado em 168,8 bilhões de dólares americanos em 2018 e tem previsão de crescer para 215,7 bilhões de dólares americanos em 2021”.
Se esses fatores ainda não te convenceram, aqui vai uma lista de motivos para você considerar se tornar um Engenheiro de Dados.
1 — Se você é programador, já está muito próximo disso
Mudar de área não é fácil. Novas skills, muita informação, não saber por onde começar… tudo isso pode representar fator limitador, mas se você já é um programador, atende alguns requisitos básicos de um Engenheiro de Dados. Além disso, mudar de área não é um recomeço. Sua bagagem profissional é muito bem vinda e te ajudará a desenvolver as skills que por ventura ainda não tenha.
As empresas, em geral, buscam profissionais com bagagem, senioridade maior. Ao migrar de área é importante saber que há fundamentos da Engenharia de Dados para se aprender, ou seja, não se começa como um sênior. Mas as experiências anteriores podem ser fator decisivo para crescer rapidamente.
2 — Engenharia de Dados é a espinha dorsal de toda a área de Dados
De acordo com a hierarquia de necessidades de Ciência de Dados proposta por Monica Rogati, Engenheiros de Dados são totalmente responsáveis pelos dois itens de baixo e compartilham a responsabilidade com Analistas de Dados e Cientistas de Dados pelo terceiro item de baixo para cima.
Na prática, empresas que são fortemente orientadas por dados precisam de uma área de Engenharia de Dados muito estruturada. Em consequência disso, costumam surgir grandes desafios que podem representar uma fonte de aprendizagem muito grande por conta da necessidade de se usar tecnologias avançadas. Outro fator decorrente disso é o item a seguir.
3 — Remuneração competitiva
A alta demanda de profissionais tem gerado uma remuneração bastante competitiva em relação a outras áreas.
Nos Estados Unidos, a carreira de Engenharia de Dados é Top Trending, apresentando um aumento de cerca de 88% (ano a ano).
De acordo com a pesquisa feita pelo Stack Overflow em 2021 (valores do mundo todo), o cargo de Engenheiro de Dados tem em média a quinta maior remuneração das áreas de tecnologia. Sabemos que isso varia muito conforme o país, região e também senioridade, mas o potencial que a área apresenta é, de fato, inegável.
Se esse cenário te animou, sugiro que comece a pesquisar um pouco mais sobre, busque aprender os fundamentos e busque entender o que as vagas pedem. Bootcamps, cursos rápidos e meet ups são uma boa forma de dar um próximo passo.